Uma torneira pingando. Cortinas fechadas. Ela chorava, agachada num
canto, não estava confusa ou indecisa, simplesmente aguardava o
momento certo, pois sabia que era inevitável. Olha para a lâmina que
deixara entre seus pés e para a sombra que os poucos móveis faziam na
parede de tom pastel.
Então uma certeza se apossa dela, e sente como se um fósforo tivesse
sido riscado entre seus olhos. Suas lágrimas secam.
E agora não era somente a torneira que pingava.
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